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FLIP e Sarau

  • giovaninha3
  • 1 de ago. de 2016
  • 2 min de leitura

A FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty) ,fundada pela Inglesa, Liz Calder, iniciou-se em 2003, desde de então é realizada anualmente. Esta inseriu o Brasil no bloco de festivais internacionais de literatura e após algumas edições, se tornou umas das principais, mundialmente conhecida. A festa literária tem por costume reunir autores para homenageá-los, shows, debates, apresentações, oficinas, exposições e é também caracterizada pela animação do público e entre outros, no total são cerca de 200 eventos.

Fonte: http://www.paraty.com.br/flip/noticias_flip.asp?id=2128

Ana Cristina Cesar foi uma poeta, reconhecida como um dos principais nomes da geração mimeógrafo e da poesia marginal, foi a segunda mulher a ser homenageada na FLIP em 2016, a primeira homenageada foi Clarice Lispector em 2005.

Fonte: http://revistacult.uol.com.br/home/2013/11/uma-possivel-ana-cristina-cesar/

A geração mimeógrafo ou poesia marginal, surgiu na década de 70, ficou conhecida assim por que era escrita no mimeógrafo (maquina de impressão de textos da época); um dos objetivos da poesia marginal, era propor críticas aos conservadores presentes na sociedade, por meio da literatura englobando elementos da violência diária nas grandes cidades, representar as minorias. A poesia marginal é normalmente escrita de forma coloquial e com o apelo visual, presença de sacarmos, as vezes podia ser até pornográfica.

SONETO (Ana Cristina Cesar)

Pergunto aqui se sou louca Quem quer saberá dizer Pergunto mais, se sou sã E ainda mais, se sou eu Que uso o viés pra amar E finjo fingir que finjo Adorar o fingimento Fingindo que sou fingida Pergunto aqui meus senhores quem é a loura donzela que se chama Ana Cristina E que se diz ser alguém É um fenômeno mor Ou é um lapso sutil?

Svetlana Alexievitch é uma escritora e jornalista bielorrussa, conhecida por ser a ganhadora do prêmio Nobel de literatura 2015. Sua escrita que mistura um pouco de jornalismo e literatura, que retrata a vida e durante a União Soviética e o acidente de Chernobil. Sua obra mais famosa “Vozes de Chernobil: A historia oral de um desastre nuclear” levou cerca de 10 anos para ser escrita e reúne histórias reais vividas na catástrofe.

fonte: http://www.nybooks.com/daily/2015/10/12/svetlana-alexievich-truth-many-voices/

Derivado do latim, a palavra Sarau traz o significado de ''entardecer'' ou ''por do sol'' e fazendo jus ao significado, o Sarau é feito no fim da tarde. Este evento era comum entre os burgueses e aristocratas, em meados do século XIX, era composto por um grupo de pessoas que se reuniam com objetivo de fazer atividades divertidas e recreativas como dançar, escutar musicas, recitar poemas, conversar, ler livros e outras atividades culturais.

O Sarau Literário tem por costume, nesses encontros, pessoas lendo trechos de livros e recitando poesias e poemas, fazendo debates filosóficos sobre os conteúdos debatidos nas obras lidas. Atualmente, escolas, universidades e associações artísticas são algumas das instituições que recordam a prática do Sarau, nos últimos anos despertando o desenvolvimento cultural na população. Em Paraty/RJ, os alunos do colégio Único tiveram a oportunidade de participar e realizar um Sarau Literário e para gratificá-los por essa realização trazemos aqui recordações desse evento.


 
 
 

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